Resenha do Doutor Estranho: No Multiverso que deveria ser da Wanda

Guilherme Ambrosio
2 min readJul 1, 2023

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Doutor Estranho no Multiverso da Loucura(2022)

História nova, personagem nova numa realidade de alienígenas que leva a quem consegue ir pra diversos universos diferente, um roteiro diferente, mas difícil de ser bem realizado. Tem a referência do homem aranha que não vou fazer resenha, porque sou fanboy do herói(por acaso, as vezes arrumo minha cama ao estilo spider man, sem qualquer razão infantil e nostálgica, apenas ao acaso).

O trabalho de investigação inicial foi normal, America Chavez é um exemplo de personagem que poderia ser mais trabalhada, porém entendo que a temática do filme não queria explicar a origem dela. Entrar de paraquedas vendo esse filme depois de ver Wandavision(Talvez tenha resenha) foi importante demais, porque o contexto pra ter bruxaria e feitiçaria faz sentido, essa razão da produções da Marvel terem um universo juntos com as séries trazem problemas com quem só assisti os filmes.

A luta da Feiticeira escarlate é interna e faz ela ser controlada a buscar o poder da América, tudo isso tem significado e a luta entre o doutor estranho e ela me fez torcer para ela, não porque ela está matando, mas porque ela está sofrendo, com o entendimento da série é possível ver uma realidade de que o filme passa na buscar de ter uma família, mas sem o contexto da série seria um problema, mas que adorei ter ela no paradoxo de querer ser uma mãe sem ter filhos.

Tudo é bem explicado nesse começo, se o livro Darkhold tivesse uma boa intenção seria outra história dela sendo a serial killer de monstros, mas fez ela sofrer ainda mais lutando contra outros heróis, isso é bem feito. Claro que as ações são os clichés esperados, efeitos ok, e sempre com uma direção simples. Claro que depois a Chavez leva o Strange junto com ela para outro universo é possível ver o desenvolvimento dos personagens, mas não teve um alcance ideal.

A direção teve um trabalho em colocar outro universo, que faltou foco em ser trabalhado, é uma coisa que vejo nos filmes de multiverso em geral, é muito difícil escolher uma rota de realidade, o roteiro não deixa isso, fazendo o filme ficar com a Feiticeira Escarlate sendo um foco ideal, sendo ela a vilã perseguidora dessa vez, mas o background já está muito feito, com um horror digno de homenagem e bem sensato por parte da direção, uma digna celebração nessa parte.

Tudo isso traz um filme coeso com uma vilã bem trabalhada com a série Wandavision, mas tirando isso o roteiro sofre com outros personagens, outros universos e traz razões já ultrapassadas apenas para ter a mesma ação já vista de diversas formas em outros filmes. Não esperava ter um combo de uma vilã bem trabalhada, mas a direção e roteiro não ajuda muito a contemplar todos os outros personagens.

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